Identidade: Filhos de Deus (PARTE 2)

“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se lhe abriram os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre ele. E eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” (Mateus 3:16,17)

 

O Espírito Santo testificou na vida de Jesus a sua filiação em Deus. Creio que é exatamente isto que Paulo está dizendo em Romanos 8:16  “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus.”. A diferença é que no caso de Jesus o testemunho foi ao ar livre e todos ouviram e, no nosso caso, este testemunho é dado por Deus dentro de nós, em nosso espírito.

Uma pergunta: O que Jesus fazia para agradar tanto a Deus Pai que o fez “gritar” do céu “Este é meu filho amado em quem me comprazo”? Esta pergunta é pertinente já que, se queremos agradar ao nosso Pai, precisamos fazer o mesmo que Jesus, pois entendemos que o Pai tinha prazer nele.

A bíblia não relata muita coisa sobre Jesus antes deste fato ocorrido em Mateus capítulo três. O que sabemos está relatado no capítulo dois de Lucas aonde Jesus e família vão a Jerusalém para cultuar a Deus no templo. A bíblia diz que Jesus tinha apenas doze anos e permaneceu em Jerusalém. Seus pais achavam que ele estava na companhia de seus parentes e quando deram falta do menino, o acharam após três dias de procura. Jesus estava no templo “assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.” (Lucas 2:46). Ao ser questionado por Maria, Jesus respondeu da seguinte forma: “Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?” (Lucas 2:46).

Temos apenas este pequeno relato sobre Jesus antes do início do seu ministério, mas podemos aprender muito com isto. Jesus aos 12 anos já conhecia Deus como seu Pai. De alguma forma ele já desenvolvia este relacionamento. Vemos também que Jesus amava as escrituras e não perdia a chance de estar aprendendo e interrogando os mestres em Israel. Fazendo isto, ele sabia que estava tratando das coisas do Pai.

Por algum motivo, Deus ocultou os dezoito anos seguintes de vida de Jesus. Depois desta aparição aos doze anos, a bíblia volta a relatar Jesus com trinta anos iniciando seu ministério. O que podemos deduzir é que Jesus fazia simplesmente isto o que fez quando tinha doze anos: Se relacionava com Deus como filho e Pai e buscava incansavelmente conhecer Deus através das Escrituras sagradas. O capítulo dois do evangelho escrito por Lucas termina da seguinte forma: “E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.” (Lucas 2:52).

Jesus fazendo o que estava acostumado crescia diante de Deus e das pessoas. Quando aos trinta anos de idade ele se revela ao mundo sendo o messias, o Pai deixa claro para todos que ali estavam: “Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo.” Então, se fizermos o que Jesus fazia, não iremos também agradar ao Pai?

Busque um relacionamento com Deus de forma familiar. Ele é seu Pai! Ame as Escrituras e gaste tempo estudando. Você vai crescer diante de Deus e das pessoas.

 

Deus te abençoe!

 

Rafael Fidêncio